Sol ainda tímido
Fogo na lenha do fogão
Cheiro de café
Galo cantando no portão
Bota nos pés, chapéu na cabeça
Enxada nas costas
No caminho orvalho ainda nas folhas
Poucos metros de casa rocinha de feijão
Carpindo o mato, adubo no chão
Dez minutos descanso
Se escora no cabo da enxada
Gole d´água na nascente
Ali ele também nasceu
Não queria que fosse diferente
Volta ao trabalho
Trabalho ou terapia?
Fardo ou prazer?
Ele responderia: “Realização Plena, minha roça, meu lazer!”
6 comentários:
Este teu poema lembrou-me de uma reportagem que assisti onde no Jornal nacional, de um senhor de 105 anos, que morreu ontem em MG e que depois que ficou viuvo se dedicou a ajudar familias plantando verduras e legumes em terrenos baldios....um trabalho árduo, mas que ele fazia com muito gosto.
Um beijo.
Oi Felina, eu tbm vi a reportagem! Me emocionei com o exemplo! Este aí da foto é meu avô, grande Roque, um coração gigante!
Beijo
Minha mãe que conta várias histórias assim,quando ela era pequena na época muito humilde ela e a familia toda vivam disso,roça e plantação,com 3 anos ela já ajudava meus avós nas plantações em que eles trabalhavam,e ela conta as historias e as coisas que passavam com gosto pois isso fez ela aprender muita coisa que serviu pra ela depois.
Oi Daya, qto tempo né! É bom valorizarmos as coisas simples, pois é delas que viemos não é verdade? Beijo e obrigado pela visita =)
OI ADRIANO,
LINDÍSSIMO SEU POEMA, TEM GOSTO DE FAZENDA, TRABALHO NO MATO E NUNCA UM FARDO.
PELO MENOS NO SEU POEMA NOS PASSOU UM ETERNO PRAZER.
ADRIANO, UM CONVITE:
O NOSSO BLOG DE HUMOR,
" HUMOR EM TEXTO",
ESTÁ DANDO UMA FORÇA A ESTAS MULHERES QUE NÃO ESTÃO SOB A DITADURA DA MAGREZA, DOS REGIMENS E DAS CIRURGIAS PLÁSTICAS: NOSSAS GORDAS BONITAS E SIMPÁTICAS.
COM HUMOR PRESTAMOS NOSSAS HOMENNAGENS A ELAS.
GOSTARIA DE TER SUA PRESENÇA E PARABÉNS, PELO SEU BLOG.ESTAREI SEMPRE AÍ.
UM ABRAÇÃO CARIOCA!
Paulo, obrigado meu velho! Já dei uma navegada nos seus blogs e achei muita coisa interessante lá.. hehe Um abração pra ti e obrigado pela visita!
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