Confiar em si é conhecer-se. Autoconfiança que, seja pelo motivo que for, vai e vem. Quando ela é inconstante bate a angústia, parece que empaca diálogos, emperra sonhos, coage o coração. Sentir-se confiante, é sentir-se apto e esse sentimento é ingrediente indispensável em qualquer receita. Falando em receita, imagina um bolo feito por mãos inseguras. Por mais que a receita esteja pronta, o resultado final certamente não será dos melhores. A confiança nas próprias mãos não deixa de ser um dos ingredientes bem como os ovos, a farinha, etc.Falo disso por causa das inconstâncias que a vida às vezes inventa de trazer. Uma boa cabeça, munida de boas vibes, ajuda a lidar bem com essas inconstâncias, mas não é fácil. Prefiro acreditar que, por ser o protagonista, sou o principal culpado por todos esses sentimentos e isto passa a trazer sentido pra tudo. Tudo que vai, volta, não tem jeito, isso é regra. Aqui estou por que aqui quis estar, assim como estarei lá por que assim farei estar.
O fato é que sinto que mudanças estão para acontecer. A fase pós 25 anos chegou, hoje tenho planos que há um ano não tinha, além do que, as coisas que aconteceram este ano (como a ida de meu grande amigo pro lado eterno) estão se misturando na minha cabeça como uma salada de frutas se transformando em vitamina.
Meu “autopedido” é resgatar a autoconfiança que deixei escapar e que anda solta por aí, mas ela está bem perto. Afinal, para encarar as mudanças ela vai ser bem útil. A vida da gente se transforma constantemente, o que faz a diferença é a maneira como a gente as encara.
Não depender dos outros ou de coisas para sentir-se feliz, olhar pro norte, desviando e sabendo desviar do que for necessário e, se não for possível esquivar, leva pra casa.
