acordes e pensamentos: 29 de jan. de 2008

Um mar de água doce

Hoje é um daqueles dias em que onze da manhã parece sete da noite. Que maravilha poder ouvir o barulho da chuva e poder sentir o frescor de dia de verão. Há um tempo atrás, não me lembro exatamente quando, fiz um blog que saiu do ar por algum motivo que também não me lembro qual. Seguindo inspiração do Zé, grande parceiro de trabalho e de sonhos, resolvi revigorar meu interesse em escrever a respeito do que me cerca, de mim. Neste dia chuvoso, maravilhoso por si só, sinto que é uma boa pedida escrever acompanhado de uma boa música no fone de ouvido (só assim pra conseguir se concentrar pra qualquer tipo de atividade aqui no escritório né Rogério, Renan e Vitor? rs). Esses três, junto comigo, Zé e Lú, completam nosso grupo de trabalho, pessoas, amigos de coração com quem convivo todos os dias no nosso Universo azul, gigante e maravilhoso como essa foto. Desejo boas vindas a todos nós, espero que essa seja a primeira de muitas postagens! [29 de janeiro de 2008]

BreveMente Feliz

Feliz de quem é capaz de amar a vida e desfrutar de tudo o que ela oferece, feliz de quem consegue amar sem se preocupar em medir as conseqüências, sentir o prazer em oferecer algo de bom para as outras pessoas, nem que seja através de um abraço ou um sorriso. Felizes os que enxergam os erros próprios e do próximo como meras limitações e provas de que se está aqui também pra aprender. Feliz de quem se sente privilegiado ao ouvir uma música, o barulho do mar, ao ver o azul do céu e ao pisar na grama descalço. Felizes os que amam seus familiares e vêem neles o alicerce de suas obras...
Você é feliz?

Invisível como o vento

Tentei traduzir em vão os versos do meu coração
Quebrei os laços os gestos, me enchi de razão
Congelei meus sentimentos por ferver de amor
Me flagrei acuado com medo
Te buscando gemendo de dor

Te invado nos meus pensamentos
Invisíveis como o vento
Teu olhar vibrante, o meu instante
Invisível no meu pensamento

Te dou meu “eu” em troca do seu
Eterno, fraterno e sólido
União do nosso “eu”
União do meu e seu

Mas livre pra voar, invisível como o vento
É forte, presente, meu sentimento, invisível no meu pensamento
Abre a janela quero voar, me entregar, te dar as mãos
Me reparar, descomplicar
Abrigar seu coração

Angústia de um pássaro recém crescido
Que não sabe enxergar o destino
Abraçou o céu, entregou-se ao vento
Invisível no meu pensamento

Dirribeira

Ouça essa música:
http://discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/adrianoadm83//Dirribeira Senha: dirribeira

No livro "O Sentido da Vida"...

Ponha a mão no peito e sinta as batidas do seu coração. Esse é o relógio da sua vida tiquetaqueando a contagem regressiva do tempo que lhe resta. Um dia ele parará. Isso é cem por cento garantido e não há nada que você possa fazer a respeito. Portanto, não dá pra perder um único precioso segundo. Vá atrás do seu sonho com energia e paixão, ou então recue e veja-o escorrer pelo ralo.

Este é meu ócio criativo...

“O futuro pertence a quem souber libertar-se da idéia tradicional do trabalho como obrigação ou dever, e for capaz de apostar numa mistura de atividades, onde o trabalho se confunde com o tempo livre, com o estudo e com o jogo, como o Ócio Criativo. Em toda ação deve estar presente o trabalho, jogo e aprendizado. Ao dar uma aula ou uma entrevista, ao assistir um filme ou discutir animadamente com os amigos, deve sempre existir a criação de um valor, e, junto com isso, divertimento e formação. É justamente isso que chama Ócio Criativo.”
Domênico De Masi

Re-visita

Escrever passa a ser surpreendente quando a gente re-lê as escritas passadas. Um dia eu estava olhando umas coisas velhas guardadas no meu quarto quando vi uma pasta com lições do catecismo, do ano de 1994. Aquilo, apesar dos muitos espirros por causa da poeira, me trouxe lembranças especiais de um tempo em que, nas folhas, amareladas pelo tempo, a ortografia não era a de hoje. Letras e frases tortas escritas sem acento ou com dois “ésses” ao invés da cedilha, além da inocência no raciocínio das frases, característico de quando se tem onze anos de idade. O fato é que sempre gostei da Língua Portuguesa, gostava de redação e com o passar do tempo fui redescobrindo esse lado. Escrever neste blog passou a ser uma forma de escrever para mim mesmo, para que daqui uns bons anos eu possa reler as postagens para re-visitar momentos e pensamentos que se fizeram presentes em minha vida. Não sei se, necessariamente, trata-se de um conteúdo do interesse de outras pessoas, mas, assim como disse minha mãe quando eu lia as escritas antigas: “É bom guardar para, futuramente, mostrar pros filhos!”