InsPiração

Os jogos olímpicos deste ano têm comprovado a importância da paixão. Os depoimentos e as mensagens de cada atleta após o término de cada “batalha”, seja coroada com medalha de ouro ou prata ou bronze ou mesmo sem medalhas, passam uma energia fortalecedora pros que acreditam no que fazem. Esses dias a emoção seguida de lágrimas de alívio da dupla masculina brasileira de vôlei Márcio e Fábio Luiz evidenciou essa coisa do amor pelo que se propõe fazer. Após uma conquista imagino que um filme passa pela cabeça de qualquer atleta, vejo que a sensação do dever cumprido faz valer a pena todo o esforço da fase de treinamento, de preparação. Porém, independente das dificuldades enfrentadas, da dor de cada privação, o que norteia cada pessoa é a paixão pelo que faz. Quando se tem paixão, tesão, mesmo sem medalha a vitória é percebida. Hoje a seleção feminina de futebol perdeu o ouro, ou melhor, conquistou a prata! E é essa a sensação que nós brasileiros temos a respeito dessas meninas que foram verdadeiras heroínas. Mesmo com adversidades, falta de estrutura e apoio financeiro e institucional, revelaram muita paixão pelo esporte. Ainda não inventaram uma premiação para esse tipo de vitória em que o vencedor é aquele que vai treinar de bicicleta e que encara uma olimpíada provocando medo nas adversárias. Foram pra Pequim levando a confiança e as boas vibes de milhares de brasileiros que torceram pelo ouro, mas que, mesmo com a prata, se sentiram orgulhosos com a garra e a paixão dessas garotas. Quanto ao futebol masculino, que vejo como uma indústria lucrativa composta por estrelas cadentes, cujo brilho só aparece quando querem, estão lá com seus rastafáris nos cabelos, belos brincos nas orelhas e milhões no bolso tentando um possível bronze.
Me insPiro no suor, em quem tem paixão por aquilo que faz, independente do que seja, da posição que está. É a paixão que move o mundo, nossas ações e nossas conquistas.
Apaixone-se!

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