Resgate

Tempo, que passa depressa
Lembro da época que não tinha pressa
Tempo, matéria prima na usina de nostalgia
O que era tão real hoje mera utopia
Nas músicas da época e nos encantos da era
Só estudava e sonhava um mundo de quimera
Cada vez mais breve, o tempo revela-se razão
Por vezes longe da emoção, mas tão perto do coração
Como um eixo duma gangorra
Quando muita razão, sobe a emoção
Quando muita emoção, sobe a razão
Sem esse movimento não há diversão

2 comentários:

Zé Ricardo disse...

sensacional professor!
ficou muito bom o novo desenho do blog!
poesia de primeira!
abração

Adriano Dirribeira disse...

Grande Zé! Ter um cara como vc por perto é um grande privilégio meu amigo!
Obrigado!